No período de mais de 260 anos que vem desde 1755 até aos dias de hoje, a história da Fapajal (nome atual para a outrora denominada Fábrica de Papel da Abelheira) confunde-se em muitos momentos com a história de Portugal. A sua dimensão histórica tem ainda muito por onde ser aprofundada, propósito que os novos proprietários da companhia pretendem levar por diante com a insistência e a importância que este tema tem para o Concelho de Loures e para o país.
É com o terramoto de 1755 que a Quinta da Abelheira e o fabrico de papel cruzam destinos. Abrigando-se dos estragos da cidade e dos seus conventos, os cónegos agostinhos mudam-se para o Tojal.
O liberalismo chega ao poder e as alterações fazem-se sentir de imediato. A 30 de maio de 1834, dá-se a extinção das ordens religiosas masculinas e a nacionalização dos seus bens.
Em 1899, Astley Campbell, herdeiro de William Smith, decide vender a quinta, que é adquirida pela empresa Guilherme Graham Júnior & Cia, estabelecida em Lisboa desde 1809.
Na noite de 25 para 26 de Novembro de 1967, a fábrica de papel da Abelheira é fortemente atingida por uma precipitação intensa e concentrada.
Em abril de 1973, um dos credores comuns da Graham Indústria de Papel da Abelheira S.A.R.L., a Companhia Portuguesa de Celulose, apresenta um requerimento para a constituição de uma sociedade de credores cujo objeto é a continuação da exploração da atividade da empresa.
Em meados de 1999, é lançado o concurso público para a privatização da Fapajal, já transformada em sociedade anónima e despojada da Quinta da Abelheira
